07/09/2019

Férias na Florida!

Um dos pontos altos do ano que passou foi a viagem à Grécia! Como tal, este ano, os aventureiros João Baluarte, Célia Castanheiro, Mariana Baluarte, Inês Baluarte e eu, Hugo Anselmo, decidiram viajar novamente. Desta vez o destino foi a Florida! 
Esta aventura teve início dia 27 de julho e terminou dia 9 de agosto. Foram 14 dias incríveis de descoberta nos quais tivemos a oportunidade de visitar Miami, Sanibel, Orlando e Cape Coral e, ainda, de nos rodearmos de uma cultura completamente diferente da nossa.

Dia 1 - 27 de julho de 2019:
  • 06:30h - Acordei e fui, com os meus pais, buscar a família Baluarte para seguirmos para o aeroporto;
  • 08:26h - Chegámos ao aeroporto;
 
  • 09:50h - Após as despedidas, estávamos nós na fila de embarque quando a Mariana foi escolhida, aleatoriamente, pelo SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) para ser revistada e questionada;
  • 10:26h - Entrámos no avião da TAP. Cada um teve direito a uns fones, uma manta e uma almofada. Além disso, cada passageiro tinha uma televisão com várias séries e filmes, jogos e músicas;
  • 12:00h - O almoço foi servido. Tivemos a opção de escolher entre massa com carne ou bacalhau espiritual. O prato vinha acompanhado com um pão, uma salada e, como sobremesa, uma mouse de maracujá;
  • 13:12h - A Inês tentou conetar-se à internet do avião para descarregar tutoriais de origamis (sim, ela levou papeis para fazer origamis no avião). Contudo, não foi bem sucedida e teve de se contentar com a sua televisão;
  • 19:25h de Portugal | 14:25h da Florida - Aterrámos em Miami. À saída do aeroporto tivemos de passar por uma sala onde, por questões de segurança, foram recolhidas as impressões digitais de todos os dedos das mãos e foi tirada uma foto de rosto a cada um de nós. Esta foto serviu para comparar os nossos rostos com as fotos dos nossos passaportes. Nesta sala não podíamos ter a máquina fotográfica ao pescoço nem estar com os telemóveis para não serem tiradas fotografias. Os seguranças eram muito rígidos;
  • 16:00h - Depois de apanharmos um Uber, chegámos ao hotel onde ficámos em Miami Beach, o "Cavalier", pelo qual pagámos 200€ por 2 noites. O hotel ficava na rua Ocean Dr e para ir para a praia bastava atravessar a estrada. O quarto no qual eu, a Mariana e a Inês ficámos era o 303 e o quarto no qual ficaram a Célia e o Baluarte era o 305. Assim que saímos do Uber sentimos o ar super pesado devido à humidade e ao calor, é até difícil de descrever a sensação mas tornava-se um pouco difícil de respirar;
  • 17:30h - Fomos para a praia. A água era muito salgada e a sua temperatura era mais elevada que a temperatura ambiente fora de água. Na praia, vi um pelicano pela primeira vez no seu habitat natural;
  • 19:10h - Regressámos ao hotel para tomar banho e mudar de roupa;
  • 19:30h - Fomos jantar a um restaurante na rua do nosso hotel, o "The Carlyle". Eu comi um hambúrguer, a Mariana e a Inês comeram pizza e a Célia e o Baluarte comeram frango assado. Em todos os restaurantes, os empregados de mesa têm por hábito apresentar-se aos clientes e pelo que percebi, não têm salário. Em vez disso, quando recebemos a conta há uma taxa de 20% a mais que corresponde à gorjeta do empregado. Depois do jantar decidimos continuar a percorrer a rua do nosso hotel que é uma das ruas mais movimentadas em Miami por ter muitos restaurantes, bares e discotecas. Quando pensamos em filmes e videoclipes de Miami, imaginamos que todo aquele cenário muito colorido e cheio de carros ricos é produzido de propósito mas digo-vos que não! Ao passar por Miami, percebi que todo essa ambiente é bastante real. Senti-me rodeado de pessoas extravagantes com carros monster e descapotáveis e viu-se muita gente na rua com grandes colunas de música aos ombros. Além disso, notou-se que as pessoas não se importam muito com as opiniões dos outros. A maioria das raparigas, quer fossem magras ou gordas, andava de bikinis muito reduzidos, roupas muito justas com cores muito fluorescentes e, por outro lado, não vi nenhum rapaz a olhar ou a mandar-lhes piropos. Cada pessoa "estava na sua" e, de certa forma, isso é bastante positivo porque ninguém julga ninguém;
  • 22:03h - Regressámos ao hotel, vestimos o pijama e dormimos.

Dia 2 - 28 de julho de 2019:
  • 07:30h - Alvorada;
  • 08:00h - Pequeno-almoço no hotel, seguido de um passeio a pé por Miami Beach. Seguimos em direção à 15 th street até que chegámos à 26 th street. Pelo caminho vimos imensas iguanas junto a um lago. Os animais não mostravam medo perante humanos, pelo que deduzo que as pessoas da cidade já lhes sejam habituais e não lhes façam mal. Mais um animal visto no seu habitat natural pelo primeira vez! Ao chegarmos à 26 th street entrámos num mini-mercado para comprar água e fruta. Por fim, seguimos rua abaixo em direção à praia e aí ficamos até à hora de almoço;





  • 13:27h - Após sairmos da praia, fomos até à Española Way e almoçámos no restaurante cubano "Havana 1957". No caminho até ao restaurante passámos por uma loja de lembranças onde marcámos uma excursão, para o dia seguinte, aos pântanos da Florida - os chamados Everglades - com direito a  um espetáculo sobre jacarés e um passeio de barco para ver os animais nos pântanos. Cada bilhete custou 35$ e havia um autocarro que ficou de nos ir buscar ao hotel para o passeio;
  • 15:34h - Regressámos ao hotel para uma sesta porque o dia estava extremamente quente e estava a ser impossível andar na rua. Eu nem conseguia estar de óculos de sol porque o meu nariz parecia uma piscina de suor;
  • 17:42h - Fomos para a praia em frente ao hotel. Reparámos que havia  ninhos de tartaruga sinalizados e limitados com fitas para que as pessoas não pisassem a areia naquele local;



  • 20:30h - Chegámos ao hotel para tomar banho. Depois do banho tomado, regressámos à Española Way, desta vez para jantar num restaurante Espanhol, o "Tapas & Tintos". Decidimos jantar na esplanada mas a meio do jantar começou a chover e tivemos de terminar de comer dentro do restaurante;
  • 23:55h - Chegámos ao hotel para dormir.

Dia 3 - 29 de julho de 2019:
  • 08:00h - Acordámos, tomámos banho, vestimo-nos e tivemos, ainda, de arrumar as malas de viagem porque o check-out do hotel era até às 11:00h;
  • 08:57h - Após fazermos o check-out, tomámos o pequeno-almoço. Contudo, deixaram-nos manter as malas no hotel até regressarmos do passeio dos Everglades;
  • 09:45h - O autocarro que nos levou até aos Everglades apanhou-nos em frente ao hotel. Antes de entrarmos no autocarro, vi 2 papagaios verdes em cima de uma palmeira, estavam muito bem camuflados;
  • 11:55h - Chegámos ao Everglades Holiday Park;
  • 12:00h - Começou o espetáculo no qual nos falaram um pouco sobre jacarés. Ficámos a saber que eles têm o focinho arredondado, enquanto que os crocodilos têm o focinho pontiagudo. Eu costumo ser muito a favor de espetáculos onde utilizam animais, mas o tratador que fez a apresentação mencionou que todos os jacarés que faziam parte desta apresentação não eram capturados no seu habitat natural, mas  sim resgatados quando invadiam a casa de alguém. Caso não fossem resgatados, o seu destino seria a morte, uma vez que há pessoas que comem a sua carne (a parte da cauda principalmente) ou mutilados para que algumas partes do corpo possam ser utilizadas como lembranças. Foi-nos, ainda, explicado que os jacarés são como os cães, ou seja, só procuram e atacam os humanos se os associarem a comida. Quando alguém dá comida a um jacaré, este vai associar a figura humana a comida e sempre que vir uma pessoa vai atacar. O tratador terminou a apresentação a dizer que ama os jacarés, mas duvida seriamente que os jacarés o amem a ele. Depois,  seguiu-se o passeio de barco pelos pântanos. Assim que entrámos no barco foi-nos dito para não tocar na água nem nas plantas, porque poderia haver cobras e aranhas venenosas, com veneno para capaz de adoecer uma pessoa até  2 semanas, além de outras tantas espécies de plantas venenosas que existem pelos pântanos. O guia explicou que, ao contrário dos crocodilos, os jacarés não possuem glândulas capazes de degradar o sal e, como a carne humana é salgada, quando os jacarés sentem o seu sabor, não a comem. Já com os crocodilos a história não é a mesma... Durante o passeio, vimos uns 4 jacarés no seu habitat natural e, além disso, ficámos a conhecer melhor algumas plantas daquele ecossistema. A  manchineel ou Hippomane mancinella é uma das árvores dos pântanos, as suas folhas e os seus frutos são muito semelhantes aos da macieira, contudo são venenosos, sendo chamadas de manzanillas de la muerte ou pequenas maçãs da morte. Por este motivo, esta espécie tem  sido dizimada pelos humanos, encontrando-se já em vias de extinção.  Já as árvores black ironwood, ou Krugiodendron ferreum, são conhecidas por terem uma madeira extremamente densa e resistente capaz de resistir aos furacões da região, o que explica o seu nome comum (ironwood = madeira de ferro). Há uma planta cujo nome eu não percebi  (nem consegui encontrar na internet) que possui fibras bastante fortes em baixo das camadas superficiais da planta, camadas essas que eram retiradas pelos indígenas americanos a fim de utilizarem as suas fibras  como gaze para estancar feridas;

Lembranças de jacarés mutilados

Planta com a flor roxa cuja os indígenas retiravam as fibras para usar como gaze
  • 15:30h - O autocarro levou-nos de regresso ao hotel, agarrámos nas nossas malas e apanhámos um uber até ao aeroporto de Miami;
  • 17:30h - No aeroporto alugámos um carro Dodge Grand Caravan;
  • 18:30h - Partimos para a ilha de Sanibel. Nos EUA os sinais de limite de velocidade não são em hm/h mas sim em mph/h (milhas por hora);
  • 21:30h - Chegada a Sanibel e encontro com o Eduardo Goldzal, um amigo da família Baluarte que nos cedeu um airbnb que costuma alugar na ilha, que é uma reserva natural. A ilha estava muito pouco iluminada e questionamos o Eduardo sobre isto. Ele disse que havia pouco luz à noite para não incomodar as tartarugas que habitavam a ilha, visto que esta é uma reserva natural. Além disso, vimos alguns sinais na estrada que informavam os condutores para abrandar pois há o perigo de existirem tartarugas a atravessar a estrada. O Eduardo disse-nos ainda, que a ilha era muito conhecida pela abundância de conchas nas praias;
  • 22:55h - Após nos termos instalado no airbnb, fomos jantar ao "TGI Fridays". Depois do jantar fomos ao "Walmart", um hiper-mercado, fazer compras para o pequeno-almoço do dia seguinte.

Dia 4 - 30 de julho de 2019:
  • 01:30h - Chegámos ao airbnb e o Eduardo seguiu para sua casa em Cape Coral;
  • 09:30h - Alvorada;
  • 11:00h - Saímos de casa para conhecer a ilha e ir até à praia do farol. Fiquei estupefacto com a beleza natural da ilha que é pura natureza e como uma imagem vale mais do que mil palavras, ficam aqui algumas fotografias para perceberem o que estou a dizer. O chão da praia é praticamente só conchas;










  • 12:45h - Estava eu, a Mariana e a Inês na água (a Célia e o Baluarte tinham ido ao hiper-mercado comprar os ingredientes para o almoço) quando passa, a 5 metros de distância de nós, um manatim! Ficámos maravilhados por poder presenciar um animal invulgar tão pouco distante de nós, pois aquele é o seu habitat natural! Sim, nós nadamos com um manatim no seu habitat natural;
  • 13:30h - Vimos um golfinho a passar no mar;
  • 15:15h - Já de regresso a casa, fomos almoçar;
  • 17:30h - O Eduardo deixou-nos bicicletas no airbnb e, como tal, eu, a Mariana, a Inês e a Célia decidimos ir de bicicleta até à praia. o Baluarte foi lá ter mais tarde. Sem dúvida que andar de bicicleta é uma das melhores opções para andar pela ilha porque todas as estradas têm uma ciclovia ao lado,  dá perfeitamente para explorar a ilha toda de bicicleta. Desta vez fomos até à praia que fica à direita da praia do farol se estivermos de frente para o mar;
  • 18:14h - Chegámos à praia e vimos pelicanos, garças, búzios, medalhões-da-areia (um animal da família dos ouriços-do-mar), estrelas-do-mar e caranguejos. Havia tantos medalhões-da-areia na areia que cada vez que pisávamos o chão sentíamos uns 3 debaixo do nosso pé, isto numa extensão, pelo menos, de 30 metros desde a zona de rebentamento das ondas em direção ao alto mar. O animal que habitava o maior búzio que encontramos tinha muita força. Eu tinha-o em cima da mão e mexi-me muito rápido, fazendo o animal ficar assustado, levando-o a esconder-se rapidamente dentro da concha. A pressão da concha contra a minha pele foi tão elevada que o búzio acabou por me cortar;


Medalhão-da-areia



  • 20:12h - Chegámos ao airbnb e durante o caminho vimos imensos coelhos-do-brejo (Sylvilagus palustris);
  • 21:00h - O Eduardo veio jantar connosco e a refeição foi arroz de marisco com camarão e lagostins do Louisiana (fancy!);
  • 22:30h - Dormida.

Dia 5 - 31 de julho de 2019:
  • 09:00h - Alvorada e pequeno-almoço;
  • 10:00h - Saída de casa;
  • 10:55h - Chegámos a Bowman's Beach em Captiva, a ilha vizinha de Sanibel. A Mariana ficou triste porque havia um placard à entrada da praia com os vários animais que podiam ser encontrados e estavam lá alforrecas (a Mariana tem pavor a alforrecas). Entre o parque de estacionamento e a praia existe um pântano. Para o atravessar tivemos de passar uma ponte de madeira;
  • 13:30h - Regressámos a casa para almoçar e descansar;
  • 17:01h - Começou uma tempestade tropical. A chuva não parava e vimos muitos relâmpagos;
  • 18:30h - O Eduardo veio ao nosso airbnb e trouxe o Connor e a Diana, os filhos da Carrie, sua namorada, e a Hannah, a sua filha. O Connor quis-me levar a mim, à Mariana e à Inês até uma zona onde costumam aparecer conchas enormes depois das tempestades, e então lá fomos nós de bicicleta. A Inês apanhou uma data de búzios. De seguida fomos para a piscina do airbnb e  posteriormente, jantámos arroz de marisco e esparguete à bolonhesa feitos pelo Baluarte e pela Célia;
  • 21:25h - Após o Eduardo, o Connor, a Diana e a Hannah terem ido embora, tomámos banho e preparámo-nos para dormir.

Dia 6 - 1 de agosto de 2019:
  • 09:00h - Alvorada;
  • 10:32h - Chegada a um mini centro comercial em Captiva onde a Célia e o Baluarte beberam café e onde comprámos bolachas e algumas roupas; 
  • 11:40h - A praia à qual queríamos ir em Captiva não tinha estacionamentos livres, como tal, decidimos regressar a Sanibel e fomos à Tarpon Bay Beach. No caminho de Captiva para Sanibel vimos uma placa que dizia que podiam ser avistadas corujas durante a noite;
  • 14:00h - Fomos almoçar ao "Doc Ford's Rum Bar & Grille", onde eu comi uma salada de calamares, a Mariana um taco de camarão e a Inês, a Célia e o Baluarte uma paella. Quando saímos do restaurante começou a chover. Como o tempo não estava agradável para a praia, pensámos ir a Fort Myers;
  • 17:30h - Parámos num Dunkin Donuts que ficava perto da estrada, porque a Inês não se calava com a ideia de experimentar-mos as comidas que apareciam nos desenhos animados e séries americanas. Seguindo até Fort Myers Beach, chegámos até Bonita Beach. Daí partimos para a Times Square de Fort Myers Beach para ver o pôr-do-sol e jantar, uma zona imperdível, muito bonita e com muito movimento noturno; 



  • 23:11h - Chegada a casa e dormida.

Dia 7 - 2 de agosto de 2019:
  • 08:30h - Alvorada. Decidimos ir, no nosso último dia de praia em Sanibel, à praia do farol, a melhor praia na nossa opinião;
  • 10:09h - Chegada à praia. O mar estava muito agitado apesar de não estarem ondas muito grandes (como aliás, não existem em nenhuma das praias a que fomos, durante toda a viagem). Para terem uma noção, nós mergulhámos no mar, na praia ao lado da praia do farol, e chegámos à praia do farol sem nadar, mais rápido do que as pessoas que partiram ao mesmo tempo que nós, caminhando pela areia;
  • 14:47h - Chegada ao airbnb e almoço;
  • 15:32h - Enquanto a Inês ficou no airbnb com os pais a fazer a candidatura à universidade, eu e a Mariana fomos de bicicleta tirar umas fotografias no local onde o Connor nos tinha levado a apanhar conchas. Em seguida, fomos comprar pão, bolachas, batatas, queijo e sumos porque no dia seguinte íamos para a Disney World de Orlando e tínhamos de levar muita comida, uma vez que é muito cara dentro dos parques;


  • 18:23h - Após eu e a Mariana termos regressado a casa, partimos todos para Captiva com o objetivo de ver o pôr-do-sol (apesar de estar a "chover a potes"). Como seria de esperar, não conseguimos ver o pôr-do-sol e acabámos a visitar um restaurante que simulava uma casa de brinquedos, chamado "Bubble Room Emporium";



  • 20:39h - Chegada a casa, jantar, arrumação das malas de viagem (pois já não iríamos ficar mais em Sanibel) e marcação dos Fast Pass para a Disney World. Caso visitem a Disney World fiquem a saber que, ao comprar o bilhete, cada pessoa tem direito a 3 Fast Pass (uma ferramenta que faz com que não tenham de esperar nas filas para as diversões). Nós marcámos os Fast Pass muito em cima da hora, o que fez com que não conseguíssemos  Fast Pass para as diversões mais visitadas (pode marcar-se um Fast Pass com até 30 dias de antecedência). Se instalarem a aplicação "My Disney Experience" no telemóvel, após utilizarem os primeiros 3 Fast Pass iniciais, mais 3 Fast Pass ficam livres para ser agendados. Os primeiros 3 Fast Pass têm TODOS de ser gastos para os próximos ficarem livre mas, após terem sido usados esses 3 Fast Pass, por cada Fast Pass utilizado um novo fica livre, podendo estes ser utilizados individualmente. Além disso, desde que os utilizadores sejam amigos uns dos outros no site ou aplicação da Disney, uma pessoa pode marcar Fast Pass para várias. Uma estratégia que nós utilizámos e que nos deu bastante jeito foi marcar os primeiros 3 Fast Pass todos para a parte da manhã para que, assim que os utilizássemos, os outros ficarem livres. O bilhete para o Magic Kingdom (o parque da Disney que escolhemos visitar entre os 4 existentes em Orlando) custou-nos 130€ por pessoa;
  • 22:55h - Dormida.

Dia 8 - 3 de agosto de 2019:
  • 05:30h - Alvorada e pequeno-almoço;
  • 06:14h - Saída de Sanibel;
  • 09:50h - Chegada a Orlando. Chovia tanto que tivemos de parar numa loja de uma bomba de gasolina para comprar impermeáveis. Partimo-nos a rir quando vimos a Célia a sair da loja com um impermeável amarelo com uma Minnie na parte da frente vestido. Segundo a Mariana, a Célia parecia um pintainho. A Célia deu um impermeável igual à Mariana e outro à Inês. O meu e o do Baluarte também eram amarelos mas tinham um Mickey em vez da Minnie. Agora iríamos ser uma família de pintainhos (infelizmente não tenho fotos);
  • 11:15h - Quando pensámos que a chuva ia arruinar o nosso dia, assim que entrámos no Magic Kingdom o sol brilhou radiante (afinal é mesmo um lugar mágico). Uma coisa engraçada da Disney World é que as zonas dos estacionamentos têm o nome dos personagens da Disney. O nosso carro ficou na zona Peter Pan. Tivemos cerca de 30 minutos na fila para entrar. Depois de passar as bilheteiras podiamos apanhar o monorail ou um barco para chegar ao parque propriamente dito. Decidimos apanhar o monorail por ser mais rápido, mas o passeio de barco também deve ser bastante bonito. Assim que entrámos no parque já tinha iniciado um espetáculo em frente ao castelo. Após cantarmos o Let it Go com a Elsa, dirigimo-nos para a primeira diversão para a qual tínhamos marcado um Fast Pass. Estou a falar da atração dos Piratas das Caraíbas que, apesar de não ser nada do outro mundo, foi muito especial para mim porque adoro a saga dos filmes. Já que estávamos ali perto, eu, a Mariana e a Inês decidimos ir à Big Thunder, uma montanha-russa com várias explosões que imita uma mina, enquanto a Célia e o Baluarte foram comer ao "Liberty Tree". Como não tínhamos Fast Pass tivémos de esperar 45 minutos na fila, o que até não foi mau de todo porque enquanto esperávamos fizemos refresh da página dos Fast Pass na aplicação inúmeras vezes, até que, por 1 minuto, conseguimos alterar um Fast Pass que já tínhamos e reservámo-lo para a Splash Mountain, a melhor diversão do parque, segundo eu e a Mariana. Como a Inês não gosta muito de adrenalina, para ela e para os pais marcamos Fast Pass para a "Under the Sea - Journey of the Little Mermaid Ride", uma atração que conta a história de Ariel, a pequena-sereia. De seguida fomos todos à "Haunted Mansion", a casa assombrada de uma mulher viúva para a qual tínhamos todos Fast Pass;






  • 15:10h - Após eu e a Mariana termos saído da Splash Mountain, fomos ver a parada. Depois fomos ter ao encontro da Célia, do Baluarte e da Inês e dirigimo-nos para a Fantasy Land (o parque é dividido em várias lands). Assim que avistámos o carrossel dos cavalos, o "King Arthur Carrossel", a Célia imediatamente agarrou o Baluarte para irem os dois. Depois de comermos algumas sandes que tínhamos feito e explorar o parque mais um bocado, eu e a Mariana quisemos ir à montanha-russa dos 7 anões, a "Seven Dwarfs Mine Train"  a atração com maior fila de espera do parque. Quando saímos da montanha-russa estávamos completamente desapontados, pois estivemos mais de 2 horas à espera para entrar, para afinal o percurso ser apenas 3 minutos.  Ficámos a saber, posteriormente,  que a atração só era muito requisitada por ser a mais recente do parque. Uma coisa bastante divertida de fazer na Disney World é o chamado "pin trading"... Basicamente, os funcionários dos parques têm uma fita ou uma bolsa com vários pins (que, geralmente, já não se encontram à venda). Caso os visitantes tenham comprado pins na Disney, mas venham a gostar mais dos pins  que os funcionários usam, podem simplesmente pedir para  trocar com eles (os pins dos funcionários servem apenas para isso). Além dos funcionários, todas as lojas têm um mostrador com pins para troca, basta pedi-lo para ver os pins. Uma dica bastante útil é que podem ser comprados pins para troca por um custo muito menor fora dos parques, existem praticamente em todas as lojas de lembranças de Orlando. Enfim, como a Inês, o Baluarte e a Célia gostaram tanto da atração da Ariel, eu e a Mariana decidimos, também, ir visitá-la. A Inês quis vir connosco também uma segunda vez. Em seguida, fomos tomar banho à zona circense onde há uns animais que atiram água aos hospedes. Como estávamos mesmo ao lado da atração do Dumbo, a Mariana e a Inês decidiram dar uma volta;


  • 19:45h - Para finalizar, e como as atrações já estavam todas a fechar para o espetáculo de luzes e fogos-de-artificio no castelo às 21:00h, a Mariana e a Inês obrigaram-me a ir, com elas, andar no carrossel dos cavalos;
  • 20:00h - Começou o "Wishes: A Magical Gathering of Disney Dreams", o espétaculo de luzes e fogos-de-artificio no castelo, e foi das coisas mais bonitas que já vi na minha vida! Basicamente, é projetado um vídeo na fachada do emblemático castelo da Cinderela. Esse video é uma montagem motivacional das icónicas histórias da Disney. Ouvia-se uma voz a dizer que se temos um sonho, devemos lutar por ele custe o que custar e, enquanto isso, víamos os nossos queridos personagens da Disney a cumprir os seus objetivos nos filmes, após ultrapassarem os respetivos obstáculos. Como se não bastasse, as explosões e as cores dos fogos-de-artificio iam acompanhando a música e as etapas dos personagens. Por exemplo, quando aparece o monstro do filme "A Bela e do Monstro" a lutar com o Gaston, o seu rival, os fogos-de-artificio são lançados muito seguidos uns aos outros e possuem cores mais quentes como o vermelho. Todo o espetáculo é muito bem pensado e toca-nos realmente no coração, ainda mais para quem cresceu a ver os filmes da Disney;


  • 20:45h - Às 21:15h há um último espetáculo de luzes e fogos-de-artificio (apesar de muita gente não saber), o "Happily Ever After", no qual a Madame Samovar, o bule do filme "A Bela e o Monstro", conta a história de vários outros personagens da Disney ao seu filho Chip, a caneca de chá. Assim que o espetáculo terminou, saímos do parque;
  • 23:24h - Chegada ao motel "GreenPoint Hotel Kissimmee", check-in e dormida.

Dia 9 - 4 de agosto de 2019:
  • 08:30h - Alvorada;
  • 09:23h - Pequeno-almoço. Posteriormente, a Inês disse que tinha de ir ao quarto, à casa de banho. Assim que ela regressasse partiríamos do motel para conhecer Orlando. Acontece que a Inês deitou-se na cama para descansar e acabou por adormecer, pelo que abandonámos o hotel mais tarde do que o previsto;
  • 10:58h - Saída do motel;
  • 11:30h - Passeio pelo Lake Eola Park, um jardim muito bonito e com muitas aves;




  • 14:20h - Estava a decorrer, no jardim, uma pequena feira de rua, de artesanato e gastronomia. Como tal, decidimos almoçar por ali. Eu comi quinoa e os restantes decidiram experimentar comida havaiana. Foi um almoço bastante tranquilo e agradável porque havia um músico de jazz por ali a tocar tuba;
  • 16:00h - Fomos ao "Wonderworks", um museu interativo onde desfrutámos de vários simuladores (simulador de sismos, de furacões, de treinos dos astronautas - no qual fiquei bastante enjoado - etc.), bem como arborismo e lazer tag (uma espécie de paintball, mas com lazers), no qual fiquei em 3º lugar de todas as pessoas que estavam a jogar. Só a fachada do edifício era incrível, simulava um edifício virado ao contrário por ação de um sismo (deixo aqui uma imagem abaixo). A Célia não pode entrar por estar de vestido e, por esta razão, ela e o Baluarte preferiram ir passear enquanto nós realizámos as atividades;
  • 19:30h - Saída do "Wonderworks";
  • 21:24h - Chegada ao motel e saída para jantar num restaurante italiano ali perto. Eu pedi uma carbonara, a Mariana e a Inês pediram lasanha e a Célia e o Baluarte pediram um mix grill com lagosta, carne de vaca e frango;
  • 23:00h - Chegada ao motel e dormida.

Dia 10 - 5 de agosto de 2019:
  • 08:30h - Alvorada e pequeno-almoço;
  • 09:53h - Arrumação das malas de viagem e check-out. Seguidamente fomos a um outlet da Nike e a um outlet da Vans onde eu comprei uns vans por 55$ e a Inês comprou dois pares por 65$. O outlet da Vans ficava num centro comercial e acabámos por ali almoçar. A nossa intenção era sair do centro comercial após almoçarmos, contudo começou uma tempestade enorme e tivemos de nos manter no centro comercial porque estava  impossível de conduzir naquelas condições. Nesse período ouviu-se um trovão mesmo por cima das nossas cabeças, acho que nunca me tinha assustado tanto com uma trovoada. Estávamos todos um pouco receosos, mas acabou por correr tudo bem. Era suposto termos ido buscar o Eduardo ao aeroporto de Orlando (porque ele tinha ido a Washington) às 17:00h e seguirmos com ele para Cape Coral, o seu local de residência. Porém, o voo atrasou um bocado devido à tempestade e acabámos por só o conseguir apanhar por volta das 18:00h;
  • 21:42h - Chegada a Cape Coral. A Carrie recebeu-nos com uma mesa farta com entradas, salada e lasanha, que bem que soube! Após nos instalarmos, fomos à piscina e depois para a caminha.

Dia 11 - 6 de agosto de 2019:
  • 10:00h - Alvorada e pequeno-almoço;
  • 11:03h - Saímos nas bicicletas do Eduardo para conhecer Cape Coral, mas o passeio durou apenas 5 minutos porque começou a chover e tivemos de regressar a casa. Decidimos assim, mudar de transporte e ir conhecer Cape Coral de carro. Já estávamos nós perto da "Boat House" de Cape Coral quando o sol abriu. Decidimos, então, ir a uma praia fluvial que ficava mesmo ali ao lado;
  • 13:00h - Regressámos a casa para almoçar. O Conner veio almoçar connosco também; 
  • 15:26h - Eu, a Mariana e a Inês fomos com o Conner, de bicicleta, tentar observar crias de uma espécie de coruja nativa da região. Foi fácil encontrar os animais porque estes encontram-se no quintal das casas em buracos no chão, assinalados com uma cruz de madeira para que as pessoas não as perturbem;
  • 18:30h - A Inês foi ajudar o Eduardo a preparar o seu barco para irmos dar um passeio;
  • 19:15h - Eu, a Mariana, a Inês, a Célia e o Eduardo fomos dar uma volta de barco;
  • 21:00h - Era o dia de aniversário da Carrie e, como tal, jantámos com um casal amigo do Eduardo e da Carrie. Foi bastante interessante porque podemos discutir pontos de vista diferentes e entender melhor as divergências de pensamentos entre os portugueses e os americanos, principalmente no que toca à legalização de armas de fogo. Durante toda a viagem, mas principalmente em grandes cidades como Orlando, é muito comum haver publicidade de venda de armas de fogo e até de campos de treino de tiro, o que nos incomodou um pouco. Tentando perceber o lado dos americanos, o casal convidado pela Carrie e pelo Eduardo disse-nos que, desde sempre, tinham sido ensinados a usar armas e que faziam o mesmo com os filhos para que estes se saibam defender caso algum estranho lhes entre em casa. A nossa filosofia diz que não devemos legalizar as armas de fogo para que ninguém consiga possuir uma, mas a filosofia deles diz que toda a gente pode escolher entre ter ou não armas de fogo e que, desta forma, ninguém ataca ninguém porque qualquer um pode as pode ter. É uma maneira muito diferente de pensar da nossa, mas foi interessante perceber e conhecer esta perspectiva diferente. Depois do jantar fomos para a piscina um bocado e, em seguida, dormir.

Dia 12 - 7 de agosto de 2019:
  • 09:00h - Alvorada, tomada do pequeno almoço e saída de casa. Fomos até à "Boat House" porque, ali perto, havia um campo de ténis e quisemos todos ir jogar um bocado;
  • 12:24h - Regresso a casa e almoço. O almoço foi melancia, salada de tomate, alface, rúcula e queijo e salada de couve;
  • 13:13h - Fomos ao parque aquático de Cape Coral, o "Sunsplash";
  • 17:15h - Fomos obrigados a abandonar o parque porque começou uma tempestade. Decidimos, então, ir lanchar ao mexicano;
  • 18:00h - Chegada a casa e saída de barco. Cape Coral é uma cidade cheia de canais entre os quais estão as casas. Os canais vão dar ao mar. Acontece que, assim que chegámos ao mar no nosso barquinho, voltou novamente a romper uma grande tempestade. Começou a trovejar e a chover imenso, nós estávamos, literalmente, por baixo da tempestade. Confesso que fiquei cheio de medo, aliás acho que todos ficámos, todavia virar o barco e regressar ainda levava o seu tempo apesar de ser isso que fizemos. Já a meio do caminho de regresso deixámos de ver relâmpagos e ouvir trovões. Nessa altura partimo-nos  todos a rir... Afinal, quem é que espera, algum dia, estar ensopado num barco a passar pelo meio de uma tempestade tropical? Foi das experiências mais arrepiantes da minha vida, mas ao menos já posso dizer que estive no mar com uma tempestade por cima da cabeça;
  • 19:26h - Regresso a casa. Decidimos que, de entre todos, a Inês ganhou o prémio de miss t-shirt molhada;
  • 22:22h - Jantar. A Carrie fez massarocas de milho cozidas com milho como sobremesa (que coisa americana!). Após o jantar, jogámos um jogo que consistia numa mão mecânica com chantilly em cima. Rodando numa manivela um número aleatório de vezes, a mão era ativada e levávamos com o creme na cara. Cada um de nós ia rodando a manivela uma vez e passando a geringonça ao colega do lado, até alguém levar com o chantilly e sair do jogo. Eu fui o primeiro a perder e quem ganhou o jogo foi o Baluarte. Como já se tinha tornado uma tradição ir para a piscina depois do jantar, a nossa última noite em Cape Coral não iria ser diferente e lá fomos nós. Em seguida, fomos dormir.

Dia 13 - 8 de agosto de 2019:
  • 09:00h - Alvorada, arrumação das malas de viagem e pequeno-almoço. Partimos para o aeroporto de Miami e, após quase 3 horas de viagem, lá chegámos. Em seguida, entregámos o carro e fizemos o check-in do voo. Já perto da zona de embarque, almoçámos;
  • 14:49h - Como havia internet no aeroporto, a Inês e a Mariana decidiram fazer origamis. A Inês fez um flamingo, um tsuru e metade de um dinossauro e a Mariana fez uma foca;
  • 18:20h - O avião partiu de Miami. Era suposto ter descolado 2 horas antes mas o voo atrasou devido às condições meteorológicas, estava tempestade uma vez mais.

Dia 14 - 9 de agosto de 2019:
  • 02:36h da Florida | 07:36h de Portugal - Chegada a Portugal.

E assim se passaram mais umas férias incríveis fora do país.
O sitio que mais gostei de visitar nesta viagem foi, sem dúvida, a ilha de Sanibel, cuja tranquilidade e a natureza envolvente não nos deixam indiferentes. Penso que o momento que mais me marcou em toda a viagem foi o espetáculo de luzes e fogos-de-artifício da Disney. 
Para completar este post sobre a viagem, deixo aqui o link para o meu vídeo no youtube que junta todos os melhores momentos desta grande aventura, basta clicar aqui para o aceder.