Na passada sexta-feira, dia 13 de abril de 2018, tive uma reunião dos escuteiros para chefes e caminheiros. Como faz parte do caminheirismo servir o próximo, ficou decidido que eu e a Guida Tapadas iríamos ser englobados na Equipa de Animação da II secção, os Exploradores, juntamente com o chefe de secção, o chefe Carda.
A Equipa de Animação é responsável pela secção e pelas suas atividades. Como tal, e visto que o Carda não estava disponível, eu e a Guida colocámos mãos à obra e organizámos um raid para os Exploradores.
Eu (o Hugo) tratei do imaginário: Sobrevivência Escutista - inspirado no Escutismo para rapazes, o livro de Baden Powell (o fundador do escutismo); e a Guida tratou das coordenadas que os Exploradores tiveram de descobrir para seguir para os diferentes postos. O percurso e os jogos dos postos foram decididos em conjunto, sendo que tivemos a ajuda dos Pioneiros e do Chefe Jaime nos mesmos.
A atividade realizou-se no sábado, dia 14 de abril, e começou pelas 15:00h na sede do Agrupamento 101 de Ponte de Sôr.
Depois de formados, os Exploradores receberam a mensagem inicial.
O que é um explorador?
“O explorador do
exército (o antigo escuta) é, geralmente, como sabeis, um soldado escolhido
pela sua capacidade e coragem para seguir à frente do exército, descobrir o
inimigo e comunicar ao comandante tudo quanto puder averiguar a seu respeito.”
É por isso que existem os raids, que dantes tinham como
objetivo fazer o reconhecimento do terreno: descrever os caminhos e fazer
esboços de locais emblemáticos.
Como tal, durante esta vossa aventura de sobrevivência, terão
de fazer o esboço de algo por que passem e considerem importante. Boa caçada!
O primeiro posto localizava-se na margem rio, oposta à cidade, junto à ponte romana. Ao chegarem, os Exploradores depararam-se com uma corrida entre as duas equipas (Abelha e Cobra), porém com uma particularidade: a corrida era feita em fila indiana e entre cada elemento estava um balão cujo não podia ser tocado com as mãos. Se um dos balões caísse, a equipa voltava para trás. Ganhou a equipa das raparigas, a equipa Abelha, porque os rapazes deixaram cair um dos balões 2 vezes.
A segunda mensagem foi entregue e as equipas prosseguiram, pela estrada que dá até ao Arneiro, até ao segundo posto - a ponte pedonal.
“Estar preparados”
“Podeis estar certos de
que a muitos de vós chegará um dia a ocasião de salvar uma vida. Mas precisais
de Estar Preparados para isso. Deveis saber o que é preciso fazer logo
que se dê um desastre – e fazê-lo imediatamente.”
E como há muitas e diferentes situações, cada equipa terá uma tarefa diferente.
A patrulha
Abelha terá de escrever 5 utilizações do lenço de escuteiro.
A patrulha
Cobra terá de escrever 5 utilizações da vara de escuteiro.
Chegados à ponte pedonal, os Exploradores fizeram uma corrida, uma vez mais, mas, desta vez, tiveram de atravessar a ponte com uma bola entre as costas de dois elementos. Os Exploradores não podiam tocar na bola com as mãos nem a deixar cair (ou voltavam ao ponto de partida novamente). A corrida acabava quando conseguissem colocar a bola num alguidar que estava no final da ponte.
O jogo foi concluído (após umas 5 tentativas) e a terceira mensagem foi entregue.
Atenção e perspicácia
do escuteiro
“Os
escuteiros precisam de ser hábeis em transmitir secretamente notícias de um
lugar para o outro, ou em sinalizarem uns para os outros.
[…]
De outra vez
recebi uma carta secreta de outro amigo, que escrevera na língua indostânica,
mas com caracteres ingleses.
Qualquer
outra pessoa que tentasse decifrá-la ficaria muito perplexa quanto à língua em
que estava escrita, mas para mim era clara como a luz do dia.”
Nesta mensagem, os Exploradores tiveram de decifrar um código.
Em seguida descobriram as coordenadas do terceiro posto e seguiram para o mesmo.
O terceiro posto localizava-se no parque infantil da Zona Ribeirinha, onde os Exploradores tiveram de descer uma barreira com um carrinho de rolamentos. A Matilde ia-me atropelando!
Depois da barreira percorrida, a última mensagem foi entregue.
A História Natural
“A história
natural trata do conhecimento dos animais e da natureza.
Aprendemos a
conhecer os animais seguindo-lhes a pista e aproximando-nos deles rastejando,
para os podermos observar no seu ambiente natural e estudar-lhes os hábitos.
Todo o interesse da
caça está na habilidade de seguir os animais e não em os matar. O escuteiro
nunca mata um animal propositadamente, pelo simples prazer de matar, mas só
quando precisa de comer – a não ser que ele seja prejudicial.”
É nos explorados que há uma grande ligação aos animais, os
totens de patrulha, os totens pessoais, etc., e portanto, terão de fazer um
pequeno texto sobre o vosso totem de patrulha (Abelha ou Cobra) e o porquê de o
terem escolhido.
O último posto encontrava-se numa zona de relva junto ao campo de ténis da Zona Ribeirinha. Ai, as duas equipas puderam desfrutar do arco e flecha.
Foi um dia bem passado de aprendizagens! Os Exploradores pareciam ter-se divertido. Parece que eu e a Guida estivemos muito bem como elementos da Equipa de Animação da II.
Um trabalho muito bem feito e com muita aventura
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