O encantador de leões: Kevin Richardson!

Kevin Richardson (nascido a 8 de outubro de 1974), mais conhecido como "O encantador de leões", é um zoólogo sul-africano que vive a umas horas de Joanesburgo, local onde tem o seu santuário com 26 leões adotados.

O santuário foi criado com o objetivo de proteger os leões de uma industria multimilionária da qual já fez parte. Durante anos, Richardson trabalhos no Lion Park, local da América do Sul onde turistas gastam grandes quantias para poderem acariciar crias de leão. Quando os leões atingiam a maturidade, eram sujeitos à "caça em ressinto cercado" por serem considerados perigosos. Esta prática consiste na morte legal destes animais, num ressinto cercado, apenas por quantias de até 100.000 dólares. Desta forma, um animal alimentado e criado por humanos desde bebé, torna-se um alvo muito fácil. Richardson não queria que os leões, criados por ele desde pequeninos, fossem sujeitos à "caça em ressinto cercado" e por isso juntou-se a um sócio para comprar os 26 leões e colocá-los no seu santuário.

Para chamar os seus felinos, Richardson faz o seu chamamento e os animais vêm logo, carinhosamente e calorosamente, ao seu encontro. Esta rara ligação entre o humano e os predadores dominantes resulta do facto de Richardson conhecer os animais desde que eram crias quando Richardson trabalhava num parque de leões para turistas.

Os animais foram criados em cativeiro, porém, o zoólogo afirma que é necessário conhecer os limites a ter para cada animal, lição que aprendeu com uma dentada de um leão menos conhecido. Porém, todos os arranhões e dentadas não impedem Richardson de contactar diretamente com os felinos.

Richardson faz parte do seu grupo de leões, não usando nenhuma vara ou arma de choques para os controlar através do medo. Isto significa que os leões não obedecem a ordens e que Richardson pode infringir cada uma das regras estabelecidas para interagir com estes felinos, olhando-os nos olhos, deitando-se e brincando com eles.

Foi-me incrível ficar a conhecer a história e o poder deste "herói" ao realizar esta pesquisa. Deixo-vos, assim, também a conhecer esta realidade cruel da "caça em ressinto cercado".