15/05/2017

Acampamento de Totemização

Mais um acampamento! Desta vez, com o objetivo de totemização de cada explorador, pioneiro e caminheiro (3 últimas secções escutistas) do Agrupamento 101 de Ponte de Sor. 
Seguindo a tradição dos Peles-Vermelhas, tornou-se hábito cada escuteiro adotar um totem pessoal, que o acompanha ao longo da sua passagem pelas diversas secções. Trata-se de um nome usado pelo próprio escuteiro e pelos seus irmãos escuteiros, quase como uma segunda identidade, exclusivamente escutista. O totem pessoal deve ser uma animal que personifica as características do escuteiro e com o qual ele se identifica ou cujas capacidades gostava de adquirir. É seguido de um sobrenome ou adjectivo que deve ser uma característica do escuteiro ou algo que ele pretenda atingir.
A totemização é a cerimónia escutista importante onde se batiza o escuteiro com o totem que é escolhido e aquirido, ao se molhar o ombro do escuteiro de forma a ensopar o emblema de equipa no ombro esquerdo. Esta cerimónia deve ocorrer num acampamento importante, com todo o grupo de escuteiros reunidos. 
O meu totem é Lince Criativo. Escolhi o Lince pois queria que o meu totem fosse um felino, porém, não me identificava com nenhum felino grande e mais comum. Decidi, assim, optar por este felino mais diferente, por ser mais pequeno, esguio e fisicamente incomum. Além disso, identifico-me bastante com o lince devido a serem bons trepadores, aventureiros e persistentes. O adjetivo criativo foi-me atribuído pelo meu chefe de secção e pela restante comunidade de pioneiros do agrupamento.

A atividade decorreu no passado fim-de-semana, dia 13 e 14 de Maio de 2017, em Moinho do Torrão (freguesia de Margem) e teve como imaginário o filme "Kenai e Koda"
1º Dia
7:30 - Encontro na Sede e arrumação dos materiais necessários nas carrinhas de transporte;
8:30 - Inicio da atividade e início de raid;
9:06 - Chegada a Fazenda (2º posto);
9:15 - Passagem por Figueirinha. Avistámos a linha do comboio enquanto percorríamos um caminho de terra batida que ligava a povoação e a mata;
9:23 - Ao entrarmos na mata deparámo-nos com azinheiras, oliveiras, sobreiros, rosmaninho, tojos e alecrim. Passámos por baixo da linha do comboio;
10:09 - Chegada ao 3º posto e esboçámos um campo com vacas;

10:25 - Partida do 3º posto seguida de encontro com uma pequena rã numa poça no meio do caminho;

11:00 - Chegada ao 4º posto seguida da observação de uma lebre que fugia pelo campo;
12:00 - Chegada ao 5º posto e observação de uma vaca loira (Berberomeloe majalis);
12:32 - Chegada a Moinho do Torrão;
13:00 - Almoço numas mesas perto da igreja;

13:20 - Chegada a campo, montagem de tendas, reflexão sobre o raid, construção de um herbário com plantas apanhadas durante o raid, construção de um oratório e de uma mesa;
17:30 - Abertura de campo seguida de convívio;
19:15 - Cozinha selvagem para competição. A equipa Gil Vicente fez ovos mexidos com bacon e salsichas e sobremesa de banana e chocolate derretido. A equipa Madre Teresa fez hambúrguer com pão caseiro e legumes. Entretanto, os pioneiros foram partilhando marshmallows;



20:45 - Apresentação do prato;
21:30 - Jantar de pioneiros (arroz com salsichas);
23:00 - Ida para a escola de Moinho do Torrão para pernoitar devido ao mau tempo.

2º Dia
7:30 - Alvorada;
9:10 - Chegada a campo e pequeno-almoço;
10:15 - Cerimónia de Totemização;





11:00 - Fogo-de-conselho;

12:00 - Caminhada pela povoação como forma de agradecimento ao acolhimento da população;
12:30 - Encerramento de campo;
13:30 - Almoço partilhado com os familiares que nos foram buscar;
16:00 - Chegada a Ponte de Sor.

E assim terminou mais uma aventura...
Lince Criativo.

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