Poluição marinha

O número total de espécies afetadas pelo lixo marinho está a subir constantemente e já ultrapassa, atualmente, as 1440 espécies. São 1441 as espécies afetadas de peixes, mamíferos, moluscos, algas, aves marinhas, tartarugas, bactérias, corais e muitas outras formas de vida aquática.

Os dados são retirados da AWI Litterbase, uma base de dados digital do Instituto Alfred Wegener, na Alemanha. A base utiliza informação atualizada sobre o lixo marinho.

As principais causas da poluição marinha são:

• Petróleo, combustíveis e outros produtos químicos que chegam à água quando ocorrem vazamentos em navios e plataformas de petróleo ou quando são libertados propositadamente por pessoas;
• Plásticos, metais, vidros são atirados ao mar por pessoas que se encontram nas praias e em barcos;
• Esgotos domésticos e industriais sem o devido tratamento.

Imagem 2: Materiais da poluição marinha

Os principais afetados são:

• Os peixes que sofrem contaminações;
• As aves marinhas que se alimentam de peixes contaminados e que ao pousarem na água ficam presas em petróleo;
• As tartarugas que engolem sacos de plástico ao pensarem que se trata de alforrecas acabam por se engasgar e morrer;
• Os próprios humanos que consomem muitos animais marinhos contaminados.

Imagem 3: Animais afetados pela poluição marinha 

No geral, todos os seres marinhos sofrem perdas, tanto ao nível de saúde como ao nível de habitat, permitindo a sua morte e, consequentemente, o desequilíbrio dos ecossistemas marinhos. Além disso, são inúmeros os casos de animais que ficam presos em materiais plásticos e redes, alguns deles, crias ainda que vão crescer e sofrer anomalias devido aos objetos que impedem o crescimento.

"Estima-se que, todos os anos, um milhão de aves e 100 mil animais marinhos, incluindo mamíferos e tartarugas, morram vítimas de detritos de plástico nos oceanos."

São, também, muitos os animais que que ficam presos nas redes de pesca abandonadas. Todos os anos, estas matam milhares de focas, leões-marinhos e baleias, entre outros animais.

O mapa abaixo permite-nos identificar os locais onde a poluição marinha é mais abundante e, portanto, onde se deve intensificar mais os esforços de investigação e prevenção.

Cabe a cada um de nós fazer a diferença (e é mais fácil do que parece) basta alertarmos as pessoas para estes problemas ambientais, não contribuindo para um oceano poluído e impedindo que outros o poluam. Quanto melhor as pessoas conhecem o problema, mais fácil se torna remediá-lo. Para isso basta passar a mensagem e divulgar a todos os que conhecemos que o planeta precisa da nossa ajuda, caso contrário não será o mesmo daqui a uns anos, será pior ainda.